terça-feira, 31 de julho de 2007

Fui pêgo de surpresa,
Pelas costas fui atacado,
Sem chances de defesa.
Ameacei reagir,
Recuei e achei melhor esperar.

Soldado da paz,
Sequer ataquei,
Defendendo sem armas, continuo de pé.
Camuflado na escuridão,
Não machuco ninguém,
Assim permaneço,
Aguardando a paisagem da destruição.

O campo de batalhas é abandonado,
Trincheiras vazias,
Munição espalhada.
Não há vencedores,
Agradeço por estar a salvo,
Nunca quis entrar nessa guerra,
Ao menos sei por que foi começada.
O silêncio me assombra,
Mas enquanto ele tiver o domínio,
Da ira e do descaso,
Meu coração se recupera
E sua guerra segue solitária.

2 comentários:

Anônimo disse...

Guerra! Briga! Desgosto! Mortes!
A vida é como um jogo de faz de contas, conta-me um conto que eu destruo seus pontos.
Algo assim...

Eduardo Viana disse...

Violento esse!!
hehehehe
Daqui a pouco tem novo post no meu...
Abraço