quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Emudecido fico a imaginar,
O quão inspirada
Estava a natureza ao te criar.
Faltam-me palavras,
Transbordam sensações
Não irei me expressar
Apenas fixo os olhos em ti.

Deitada e linda,
Sobre rosas repousa,
Nem os espinhos te incomodam,
Permanecem intactas as pétalas,
Unindo-se à tua beleza.

Mente paralisada e lisonjeada
Ainda sem palavras,
Apenas sinto o calor do Sol,
A brisa noturna,
O corpo sem peso
E o som do silêncio.

Surge uma lágrima,
Deixo-a correr por sobre minha face,
Tenho a certeza de que não é sonho,
Em plena consciência inconsciente.
E mesmo que não venha a me notar,
Minha vida já pode ser tomada
E liberto, serei eternamente feliz
Por saber que vivi!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Queria entender,
Se amar é o que andam falando:
Estar sempre junto,
Para não perder.
Ficar atento ao redor,
Se não quiser perder para outro.
Faça de tudo por determinada pessoa,
Dar-se por inteiro a todo instante...
...para não perder.

Perder, perder, perder...
Amor e perda, qual a relação?
O amor era baseado em alegria,
Felicidade, bem estar...
Vontade de viver!

Um belo sentimento
Condicionado a outros verbos.
Verbos negativos,
Sem o verdadeiro sentido,
Encoberto pela utopia de cada um,
A baixa auto-estima se aproveita do próximo
E rejeita...

E o amor próprio?
Deixado de lado,
Reprimido.
Caminhando solitário,
Mas feliz,
Ele sente o que é,
Só pode encontrá-lo quem o procura.

Sentir, sorrir, chorar de alegria,
Sozinho...
...por que quer!!!
A última coisa que quero saber:
Quem ama quem não se ama?