quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ó Ilusão,
Por que me atormentas?
Todos esses dias,
Vindo conversar comigo,
Disparando belas frases,
Ludibriando esse pobre ser,
Tornando a me trazer imagens,
Do passado
E do futuro.

Ó Ilusão,
Quanta falta sentirei de ti,
De tua inspirada mente,
De tua inspirada sensibilidade.
Fanzendo-me crer,
Que era ela que eu teria,
Era com ela que eu viveria.

Saiu sem se despedir,
Sem me avisar,
Sem sinalizar.
Ponho-me a chorar,
Apesar de não querer,
Mas nada posso fazer.

Por último venho-te a pedir,
Não regresse mais,
Busque aqueles que te merecem,
Aqueles que te pedem,
Para se enganar.