sexta-feira, 14 de março de 2008

Em sua face
Deslizo minhas mãos...
Esqueça tudo
O que já passou,
Sinta-se mais uma vez
Aquela criança
Que vivia para brincar.

Não se vá,
Fique!
De olhos fechados
Observe tudo que a rodeia
Deixe escorrer essa lágrima.
Essa a qual carregava suas preocupações
Quando ela não puder mais descer,
Transformar-se-á
Apenas em experiência de vida.

Sinta-se livre,
Ouça o silêncio
De minhas verdadeiras palavras,
O ardor de meu toque
E a profundidade do meu ser.

Quando abrir os olhos mais uma vez,
Vislumbrarei o seu olhar,
Sem poder dizer uma palavra
Saberá por que resolveu ficar.
Esse tilintar interior
Logo irá se tornar
No toque das cornetas
Que a colocarão a suspirar.

sábado, 8 de março de 2008

Foi então que percebi
Que um passo adiante,
Poderia me levar para trás,
Colocando-me
A enxergar por entre as nuvens
E que era o teu brilho
Que eu precisava
Para iluminar o meu céu.

Ninguém quis me contar
Que não precisava sair
De onde sempre estive
E que eu poderia procurar
Cada vez mais longe
Mas voltaria pra casa
Da mesma forma que quando saí...

Dentre muitos rostos
Fui atraído para o teu,
O porquê entendi
Com o tempo.
E é ele que te mostrará
Cada vez mais
Que aquele vazio espaço
Que me preenchia,
Não está mais
Como quando me encontrou.
Renderei-me a mim mesmo,
Sorrirei com um motivo a mais...
Com mais sentido.

Com doces palavras
Poderemos nos entender
Chorar...
...de rir,
Percebendo que nem sempre
Precisamos compreender.

E quando longe eu estiver
Pensando em ti,
Sei que sempre estará
Acompanhando meus passos
Sabendo o que faço
Sem que precise te contar,
Tendo a certeza
Que não irei te abandonar.