quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Interessante seria,
Poder ser normal de vez em quando,
Por aí a vagar,
Um parvo sorrindo
A qualquer ser ou objeto que perante ele aparecer.
Passar as horas vendo o nada se multiplicar,
Viajando em seus pensamentos,
Transbordando em alegria,
Rindo a cada insulto.

Não, não é o que há com quem aqui escreve!
Viajando em pensamentos sim...
Um tolo em comportamento inconstante,
Agora a derramar lágrimas,
Sorrindo ao lhe abraçar,
Voltando às lágrimas logo a lhe desacompanhar.

Aqui dentro,
Um emaranhado de porquês,
Dúvidas e conclusões já sabidamente estúpidas!
Porque tanto pensar, se nada concluirei?
Sempre iludiram-me,
Dizendo que é mágico e encantado,
Mas tudo que vejo,
É o mundo distorcido dos meus olhos lacrimejantes.

Clamei por uma luz,
Pedido atendido,
E perdido fico a suspirar.
Sequer consigo aqui expressar,
Os vislumbres que estou a me perder.
Tudo que posso lhe dizer,
É que um tolo
Aqui está a pensar em você!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fácil maldizeres sobre pessoas,
Suas futilidades e superficialidades.
Mas que farias,
Ao te perguntar
Sobre conviver pro resto da vida com outrem?

Fugirias?
Amedrontarias?
Calarias?
Ficarias o resto da vida a pensar?
Saberias aceitar?
Cairias em prantos em meus braços...

Deixando de lado
Todos aqueles que a magoaram,
Te excluiram dos pensamentos,
Podendo aceitar
Que ainda há verdadeira felicidade?

E que mais farias a seguir?
Poderias prosseguir
E seguir
Tudo que buscou até hoje,
Crescendo mais durante o dia,
Amando mais a cada noite,
Amadurecendo mais perante a lua
E celebrando o amanhecer?

Encantou-me
Com teus gestos,
Derrubou-me
Com teus olhos,
Fascinou-me
Com teu sorriso,
Mostrou-me
Que amar é mais que uma palavra...

Agora responda-me,
Acreditas que posso amar-te
Verdadeiramente,
E que em um deslize
Possa desferir-te uma ríspida palavra,
Possa-me sorrir
E ouvir mais uma vez
Que te amo
Sem jamais ter duvidado?
Eu não duvido!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vira-te!
Que fazes aqui?
Vim buscar meu sossego,
Deveria estar só,
Ouvindo meus pensamentos,
Devaneando,
Ludibriando os problemas.

Mas...
Pensamento longe,
Desviou-me o olhar,
Aqui não é meu lugar.
Sossego,
Siêncio,
Brisa que sopra
Faz-me tremer!
Não quero sair,
Que se passa?

Porque não me respondes?
Grito!
Continua em teu longo olhar,
Mirando por entre as nuvens,
Repousando sobre o úmido piso,
Ainda da fria noite,
Que acabara de se ir.

Reflito,
Devaneios vencidos,
Sou eu quem caí
Em teu mundo.
Não sei como sair,
Não tenho como voltar,
Será que podes me ajudar?
A encontrar a saída,
Ou dizer porque devo ficar.

Mas ainda sem me ver,
Sem me ouvir,
Perdida em teu céu,
Em tuas nuvens,
Em teu mundo.
Não creio,
Sabes que cá estou.
Não levante,
Não se vá,
Porque olhas
Para trás,
E sorri.................

domingo, 27 de junho de 2010

E o que dizer,
Desse incômodo
Que insiste em me acompanhar?
Esse vazio,
Que joga-me no canto,
Faz-me lembrar,
Encher-me de pensamentos,
Abaixar a cabeça
E enfim
Arranca-me lágrimas.

Em paz,
Queria ficar,
Melhor aproveitar
Meus momentos,
Voltar a sorrir
Não apenas no rosto
Mas também lá no fundo.

Saudade,
Que mais dizer de ti?
Encanta-me por um lado,
Sei agora que também sou humano.
Todos sempre falam de ti,
Ainda desconhecia,
Teu avassalador poder
De derreter geleiras,
Muros,
Barreiras...
...e meu coração!

domingo, 18 de abril de 2010

Hora de arrumar as malas,
Voltar pra onde vim,
Nossa casa não mais existe,
Agora há:
A sua
E a minha.

Assim parto,
Sem saber ao certo
O que levar,
E o que ficará.
Peço antes
Que nada descarte,
Por menor que seja
E mais inútil pareça,
Deixe que levo,
Em minha caixinha guardarei,
Sempre a terei em mãos,
Para lembrar,
Não de você,
Não mais a conheço
Apenas como uma,
Quero mesmo,
É lembrar de nós!

Ainda fico a questionar,
Aqui de fora de nossa ex-casa,
Como voltar,
Se não quero voltar?
Jornada injusta
Que tenho pela frente,
Mente que não pára,
Me judia e
Me tortura,
Sempre querendo você!