quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ó Ilusão,
Por que me atormentas?
Todos esses dias,
Vindo conversar comigo,
Disparando belas frases,
Ludibriando esse pobre ser,
Tornando a me trazer imagens,
Do passado
E do futuro.

Ó Ilusão,
Quanta falta sentirei de ti,
De tua inspirada mente,
De tua inspirada sensibilidade.
Fanzendo-me crer,
Que era ela que eu teria,
Era com ela que eu viveria.

Saiu sem se despedir,
Sem me avisar,
Sem sinalizar.
Ponho-me a chorar,
Apesar de não querer,
Mas nada posso fazer.

Por último venho-te a pedir,
Não regresse mais,
Busque aqueles que te merecem,
Aqueles que te pedem,
Para se enganar.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não quero lembrar,
Dos nossos momentos,
De quando você surgiu,
Como um tornado,
Levando a solidão,
Meu vazio interno.
Você não tinha direito,
De levar meus problemas,
Carregando-me,
Para onde jamais estive,
Jamais imaginei chegar.
Encantador jardim,
Onde vivemos juntos,
Nos conhecemos,
Unimos nossas forças
E você jogou fora
O meu vazio.
É...amei!
Ainda amo,
Mas queria não mais amar,
Quero meu vazio de volta,
Devolva!
Fiquei sozinho no jardim...
Que não é mais nosso,
Agora é só meu,
Mas não quero mais,
Como saio daqui?
Quero voltar pra casa,
Por agora,
Não quero mais
As lembranças,
Nem pensar em você,
Expulso essa saudade,
Que insiste em voltar.
Deixe-me ir,
Quando estiver preparado
E não mais sentir essa dor,
Não mais marejar os olhos,
Poderei reviver nossos momentos,
Apenas em pensamentos...
Esgueiro-me das lembranças,
Dos seus bilhetes,
Dos meus pensamentos,
De presentes.
Tudo que já teve um significado,
Da vida que já existiu,
Do colorido,
Que passau a ser preto e branco.
Seria tão dificil entender?
Que um tombo na calçada,
Não foi proposital.
Remoer não adianta,
Se não quero mudar,
Tudo que tivemos.
Não, não sou cabeça-dura,
Por que sei,
Que fiz de coração.
Assumo erros!
Erros o são,
Por terem efeitos indesejáveis.
E daí que errei?
Sofro sim,
Mas sofro por ter amado!

terça-feira, 14 de julho de 2009

E é assim que tudo se vai,
Tolos conflitos,
Sem razão nenhuma de existirem.
Conflitos os quais,
Surgiam de mentes
Maiores que os corações,
Que diziam se amar.
Nosso "para sempre",
Não passou de conversa,
Utopia, desejo...
Talvez fraco desejo.
Mas você se foi,
Deixou claro que não devo mais procurar,
Pois eu não iria mais encontrar.
Porque teve que ir?
Deixar a saudade
Do nosso começo,
Inundar minh'alma
Como meus olhos agora se inundam.
Não prometa a uma criança,
O que não pode cumprir.
Crianças se iludem,
Se fascinam,
Abrem seus corações,
Cobram as promessas...
Mas cobrar de quem?
Se você já se foi...