quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Quando levantar a cabeça,
Notar que já é quase noite
A fraca luz do Sol
Não for mais suficiente para lhe aquecer
E a gelada brisa adormecer seu rosto
Esqueça o que ficou...

Siga para seu aposento,
Retire-se mais uma vez do mundo
Busque seu interior
E esqueça mais uma vez
De compartilhá-lo.

Uma palavra engasgada,
Um sorriso acorrentado,
Gestos ignorados,
Vontades reprimidas,
Sentimentos repreendidos.

Lembrar que pela manhã
Aquela pessoa
Que você viu na rua
E timidamente
Fixou-lhe os olhos
Querendo apenas um sorriso
E não o recebeu,
Não pode mais lhe observar
Sequer poderá vê-la novamente
Quem dirá receber
Um último sorriso...

E é assim
Que se seguem muitas vidas,
Se é que se pode chamar de vida...
Ou talvez seja assim,
Que se perdem muitas vidas:
Em vão...

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Com passos largos
Firmes e decididos
Caminho adiante,
Seguindo para longe,
Bem longe.

Sabe-se lá onde chegarei,
Como chegarei
E se chegarei...

É...
Quantas vezes mais tentarei?
Fugir!!!
Ainda não sei porque
Insisto nisso.
Se a cada tropeço que dou
É você quem me levanta,
É você quem me incentiva.

Sorrindo,
As vezes gargalhando,
Você continua a observar
O quão tolo sou,
Por querer me esconder,
De mim mesmo
É você quem quero!!!

Agora pare...
De rir de mim,
Sente-se aqui comigo,
Observe o por-do-Sol
Enquanto observo
Você...