domingo, 18 de abril de 2010

Hora de arrumar as malas,
Voltar pra onde vim,
Nossa casa não mais existe,
Agora há:
A sua
E a minha.

Assim parto,
Sem saber ao certo
O que levar,
E o que ficará.
Peço antes
Que nada descarte,
Por menor que seja
E mais inútil pareça,
Deixe que levo,
Em minha caixinha guardarei,
Sempre a terei em mãos,
Para lembrar,
Não de você,
Não mais a conheço
Apenas como uma,
Quero mesmo,
É lembrar de nós!

Ainda fico a questionar,
Aqui de fora de nossa ex-casa,
Como voltar,
Se não quero voltar?
Jornada injusta
Que tenho pela frente,
Mente que não pára,
Me judia e
Me tortura,
Sempre querendo você!