quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Um dia,
Quando puder
Deslizar minhas mãos
Em tua pele,
Sentir teu cheiro
E viajar
Pra qualquer canto
Sem sair de onde estou,
Saberei por que vivo.

Um grito em silêncio,
Um movimento estático,
Uma visão no escuro
Um coração que bate.

O que se passa?
Quando se passa?
Porque se passa?
Como se passa?
Apenas se passa!

Hoje,
Penso em ti
Como se te conhecesse,
Converso sozinho,
Cito versos
Unindo estrofes
Sem saber o que dizer.

Apressado,
Sigo rumo a meu retiro
Para te encontrar
Da única possível maneira:
Em meus delírios noturnos!