quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Por um caminho fechado vou vagando,
Por sobre espinhos e galhos piso a todo instante,
A densa neblina esconde o que vem a seguir,
Para trás não olharei, tenho que seguir sempre em frente.

Obstáculos surgem a todo tempo,
Montanhas íngremes já escalei,
Rios profundos cortam meu caminho,
E o vento gelado parece nunca cessar,
Pior! Sei que por enquanto ainda enfrentarei outros.

Já fui derrubado por alguns desses obstáculos,
Machucado, levantei e prossegui.
Não vou desistir, tenho que continuar.
Sequer sei aonde chegarei,
Só sei que lá atrás não poderia ficar.

Aos poucos a neblina fica menos densa,
Os rios mais rasos,
E os ventos menos freqüentes.
Meus pés já calejados não me incomodam mais,
Agora posso caminhar mais rápido.

Criaturas nunca vistas me tomaram tempo,
Atrasando minha chegada,
De onde surgiram?
Elas nunca existiram,
Não foi minha mente que as criou,
Meu coração mais uma vez tomou conta de mim,
Tentando me levar de volta para o seu lado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é tudo produto da mente fluente!