segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sigo já sem forças,
O espetáculo
Parece chegar a seu fim,
Se assim eu permitir.
Não sei mais até quando
Insistir nessa batalha
Em que entrei
Munido apenas da branca bandeira
Buscando a minha
E a tua felicidade.

Felicidade tua,
Que deveria vir de ti,
Por si só,
Ó bela donzela.
Quando entenderei
Que nada posso fazer?

Lutarei na igualdade
Quando me mover
Para alguns palmos...
Debaixo da terra!
É assim que sentes?
Queres o que não pode,
O impossível,
O improvável.

Corra para lá,
Desfeita a desiguladade
Poderás deitar em tua cama
E ter tua tranquila noite?
O platônico te atrai!

Estúpido coração
Que insiste em me derrubar,
E assim me fazer lutar
Pelo que não devo.
Não fui a favor,
De me deixar levar
Por essa paixão
Que agora me corrói.

Peço agora aos céus,
Forças para ao menos rastejar,
Manter-me de olhos abertos,
Segurar a consciência,
E não poder lutar na igualdade!

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