terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Envolto pela desordem
Venho mais uma vez
Ao meu canto
Refugiado de tudo,
Preciso respirar!
Clamo aos céus
Por respostas,
Não mereço essa dor
Fiz o que pude,
Não sei se continuo!

O coração partido,
A sensação de insuficiência,
Quero correr,
Fugir,
Deixar livre
A lágrima que agora desce em minha face.
Preciso segurá-la,
Meu mundo não está fechado
-Não olhem pra mim!
-Não perguntem o que tenho!
A resposta é: não sei!

Não há cortes,
Nem quebras,
Estou inteiro,
Não há explicações!
Mal sabem
Que a maior das dores
Não há remédio que amenize.

Não minha bela amada,
A culpa não recai sobre ti.
Não envergonhe-se
Por eu te amar
E não ser correspondido!
Orgulho-me por ser ti
A mulher que transborda em meus pensamentos,
Em meus sonhos,
Em meus mais sinceros desejos!

E que se assim tiver que ser,
Levarei meus desejos adiante,
Mesmo que apenas em devaneios,
Lembrarei de ti
Com nossos filhos em teus braços,
De nossos incontáveis beijos,
E quantas vezes direi que
Te amo
E amarei,
A única que me faz sonhar!

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