Dentre tantas pessoas,
Deparo-me com você,
Observo seus gestos,
E pergunto a mim mesmo:
Porque você?
Quanta gente indo e vindo,
Passando pela minha vida,
Nesse restrito campo de visão
Que não enxerga além do horizonte.
Se não posso vê-la nesse instante,
A procuro em meus pensamentos,
Tentando encurtar a distância
Só para diminuir a saudade,
Saudades de um simples passar de mãos nos cabelos,
De um olhar fixo para o nada.
Queria poder ficar invisível,
Acompanhar seu dia a dia,
E deixar de achar que é quem tanto espero,
Pra poder ter a certeza
De que é quem tanto me fará bem.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
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